segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Como um pássaro perdido na chuva.
 Encharcado e cansado, com o peso das aguas nas asas, que não o deixa voar.
Solitário como um cantar de pássaro preso na gaiola, que chora e implora pela sua liberdade.
Melancolia como tardes chuvosas que olhamos através das janelas frias e embaçadas
Frieza como o vento lá fora que passa rápido, cortante. que machuca a alma, mas que faz bem
Frio. Congelante. não havia mais coração. somente a pedra de gelo. que batia na velocidade lenta,
Como se cada batida determinasse um pensamento diferente. não havia mais amor, não havia mais calor, se perdera junto com os seus sonhos, fora arrancado dela, junto com as esperanças. não sabia o que havia se tornado.
Só sabia que gostava ,gostava do frio congelante que irradiava do seu peito.
Gostava dos olhos negros sem sentimentos ao olhar em volta.
Gostava da consciência sem culpa. gostava de saber que não precisava mais fingir.
Ela havia se tornando o que sempre tentará evitar ser
Ela congelou junto com o inverno, mas era uma cena clássica e bela, como aquelas manhãs frias, que a grama se torna branca de gelo,
Que o vento machuca. que o frio da medo, mas é tão belo."

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