terça-feira, 6 de setembro de 2016

No turbilhão

 E só minto na hora exata da mentira. Mas quando escrevo não minto.
E quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.
Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui.
Saudade do que poderia ter sido e não foi
Se ainda escrevo é porque nada mais tenho a fazer no mundo enquanto espero a morte

Este é um melodrama? O que sei é que melodrama era o ápice de sua vida, todas as vidas são uma arte e a dela tendia para o grande choro insopitável como chuva e raios.

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