segunda-feira, 10 de julho de 2017

Nos últimos tempos eu ando me sentindo meio cansada sabe, esgotada, desgastada, exausta, e de saco cheio.
Resumindo eu ando meio emputecida (sim isso também é um estado de espírito) com muita coisa e muitas pessoas. Eu sou daquele tipo de pessoa sonhadora, que pensa em tudo e mais um pouco. Basta um dia de chuva e uma playlist mais sentimental e eu consigo reorganizar meus pensamentos e várias outras coisas dentro de mim. Nesses últimos meses, passei por tanta coisa diferente e disso eu acabei tirando algumas regras básicas (ou não) para minha breve e leve sobrevivência, são tantas as conclusões que eu pude chegar, que sublinhei e marquei com aquelas canetas coloridas e fosforescentes para não me esquecer. 
Então vamos lá:
- Não perdoar tanto, nem a todos;
- Não me culpar e nem relutar;
- Não tomar as dores do mundo para mim;
- Dançar conforme a música; e falando em música, sempre, sempre que puder escutar aquelas que você gosta, mesmo que não toquem mais desde de 2000, não precisa ser música nova para ser boa.
- Ser mais solta, mais livre, e me deixar levar pelo ritmo que o meu coração mandar, mesmo que pareça loucura.
- Sorrir mais.
- Fazer mais piadas, mesmo que sem graça;
- Fazer pelo menos uma pessoa rir por dia.
- Não me aprisionar à coisas nem as pessoas - nada melhor do que não ter compromisso com o orgulho e com posse.
- Falar mais abobrinhas. Sim, abobrinhas! E não enche o saco ta!
Parei de me preocupar com a falsidade que corre solta por aí, com quem fica ou com quem resolveu ir. Eu sei quem eu sou, o que eu sinto e o que me faz bem ou mal, e para mim assim tá ótimo. Quero viver mais. Preciso viver mais, para anteontem entendeu? Te soa ridículo? Estupido? Ou até mesmo repetitivo?  
Bom ta aí, uma nova definição para mim; sou repetida, estúpida, e ridícula e mais o que quiserem que eu seja. Não devo e nem ninguém me deve nada. Somos livres- de tudo que aprisionar, de desculpas, de ressentimentos e jogos de poder. Do mesmo jeito que somos livres para partir sem ao menos dizer adeus, como somos livres para ficar sem guardar silêncios amargos (mal) ditos. Estou passando a minha vez, deixando vencer. Estou me convidando a me retirar. A ir embora.
Nada melhor do que andar de mãos dadas comigo mesma. Só eu, sem mais ninguém, sem mais nada, sem bagagens do passado, sem peso do futuro, só eu e minha paz de espírito. 

Sou feliz do meu jeito, amando sem esperar nada em troca. Isso me basta. E se me basta ninguém tem nada com isso.

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