Nos
últimos tempos eu ando me sentindo meio cansada sabe, esgotada, desgastada,
exausta, e de saco cheio.
Resumindo
eu ando meio emputecida (sim isso também é um estado de espírito) com muita
coisa e muitas pessoas. Eu sou daquele tipo de pessoa sonhadora, que pensa em
tudo e mais um pouco. Basta um dia de chuva e uma playlist mais sentimental e
eu consigo reorganizar meus pensamentos e várias outras coisas dentro de mim.
Nesses últimos meses, passei por tanta coisa diferente e disso eu acabei
tirando algumas regras básicas (ou não) para minha breve e leve sobrevivência,
são tantas as conclusões que eu pude chegar, que sublinhei e marquei com
aquelas canetas coloridas e fosforescentes para não me esquecer.
Então
vamos lá:
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Não perdoar tanto, nem a todos;
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Não me culpar e nem relutar;
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Não tomar as dores do mundo para mim;
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Dançar conforme a música; e falando em música, sempre, sempre que puder escutar
aquelas que você gosta, mesmo que não toquem mais desde de 2000, não precisa
ser música nova para ser boa.
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Ser mais solta, mais livre, e me deixar levar pelo ritmo que o meu coração
mandar, mesmo que pareça loucura.
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Sorrir mais.
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Fazer mais piadas, mesmo que sem graça;
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Fazer pelo menos uma pessoa rir por dia.
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Não me aprisionar à coisas nem as pessoas - nada melhor do que não ter
compromisso com o orgulho e com posse.
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Falar mais abobrinhas. Sim, abobrinhas! E não enche o saco ta!
Parei
de me preocupar com a falsidade que corre solta por aí, com quem fica ou com
quem resolveu ir. Eu sei quem eu sou, o que eu sinto e o que me faz bem ou mal,
e para mim assim tá ótimo. Quero viver mais. Preciso viver mais, para anteontem
entendeu? Te soa ridículo? Estupido? Ou até mesmo repetitivo?
Bom
ta aí, uma nova definição para mim; sou repetida, estúpida, e ridícula e mais o
que quiserem que eu seja. Não devo e nem ninguém me deve nada. Somos livres- de
tudo que aprisionar, de desculpas, de ressentimentos e jogos de
poder. Do mesmo jeito que somos livres para partir sem ao menos dizer adeus,
como somos livres para ficar sem guardar silêncios amargos (mal) ditos.
Estou passando a minha vez, deixando vencer. Estou me convidando a me
retirar. A ir embora.
Nada
melhor do que andar de mãos dadas comigo mesma. Só eu, sem mais ninguém, sem
mais nada, sem bagagens do passado, sem peso do futuro, só eu e minha paz
de espírito.
Sou
feliz do meu jeito, amando sem esperar nada em troca. Isso me basta. E se me
basta ninguém tem nada com isso.